quinta-feira, 9 de maio de 2013

CURA.

Não tenho mais nada para oferecer-lhe.
Ofereci o meu amor, você não quis.
Dei-lhe todas as flores do meu jardim,
que acabaram morrendo secas no vaso esquecido.
-
Compus melodias suaves de pura poesia,
você não as ouviu.
Hoje meu jardim esta reflorindo, mas as flores,
não te oferecerei mais.
Minhas rimas e prosas ganham sons, que não embalaram mais o nosso amor.
-
Eu me recompus,e aprendi que não se morre
de tanto amor, percebi que nem tudo valeu a pena, e que
o fim pode significar um recomeço.
-
Não sei se nesta vida encontrarei um novo amor,
ou reviverei o amor antigo.
Não sei se reconstruirei um novo caminho, uma nova
estrada.
Não sei se vale a pena uma nova esperança, uma nova
melodia.
-
Apenas vivo o dia a dia, recebendo de Deus
o que de melhor tem Deus para me oferecer.
Pedindo perdão dos meus pecados,
e perdoando os que falharam comigo.
-
Aparando as arestas, tirando os espinhos que,
ficaram por tanto tempo ferindo a carne e a alma.
Estou sendo curada pelo tempo, pela lua, pelo sol,
pelas estrelas.
-
Sílvia Pérola.






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