sábado, 17 de novembro de 2012

TEMPO.

Não importa quanto tempo faz, se os fatos se deram
ontem ou a muitos anos atrás.
O tempo é o senhor da verdade, dele nada se esconde
para sempre.
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A mentira mal contada, inventada as presas, logo
se esquece, e ao reconta-la nada mais é igual ao fato
ocorrido. 
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A verdade por sua vez é sempre dita da mesma forma,
talves, vês por outra mudasse um ponto, uma virgula, uma palavra, mas a essência continua a mesma.
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A vida pregou-me muitas peças, mentiras mal contadas,
verdades distorcidas.
Mas o tempo, amigo fiel, tem aos poucos me mostrado, fatos e acontecimentos, casos e histórias.
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O relógio da sala não marcava só as horas, suas badaladas misturavam-se aos meus soluços, marcando em cada acorde as minhas dores, as minhas mágoas, as minhas incertezas, e ele sabia tanto quanto eu que nada estava bem.
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O relógio  já não marca mais as horas, o tempo e o desgaste dos anos silenciaram-no.
E meu coração esta aos pouco recebendo a cura que merece.
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O tempo passa, e com ele tudo muda, as verdades aparecem, e as mentiras são desmentidas.
Tudo se renova e a vida recomeça.
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Sílvia Pertusi
       

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