turbilhão de sentimentos na busca incessante da minha identidade.
Busco saber quem fui, quem sou e quem serei.
Pois tudo já vivi, tudo já senti, e o que me resta ainda
buscar?
Não sei...
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Talves busque no passado a alegria do amor que perdeu a razão de ser.
Tento encontrar no presente a frescura da juventude
para acreditar que ainda resta a esperança de um recomeço.
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Mas, temo que o futuro se torne uma constante espera de que a vida me traga a felicidade.
Me pergunto se um dia fui feliz, não sei...
Quisera saber se os sonhos que sonhei, foram só sonhos.
Me pergunto se o desejo era apenas um sentimento meu.
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Perguntas sem respostas, pois a vida nada nos revela,
vivemos a espera que ela passe e nos entregue dias
felizes, amores eternos, companheiros para a vida toda.
Mas, nossos sonhos, nossos desejos, nossos pensamentos, são vividos e criados por nós mesmos.
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Fantasiamos uma vida de conto de fadas, onde o princepe encantado nos encontre e nos faça feliz,
mas não contamos com a possibilidade de um dia ele virar um sapo, o castelo ruir em mil escombros,
e a princesa que acreditavamos ser, transforma-se apenas em mãe e dona de casa.
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Mas na vida o final não é como os finais dos contos de fadas.
E muito menos com a celebre frase "" E foram felizes para sempre "".
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Sílvia Pertusi
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