sábado, 27 de outubro de 2012

A MORTE DO AMOR.

Aqui jaz um amor que sobreviveu a duras penas,
viveu e reviveu pelo direito e pelo avesso,
acreditando que por ser tão grande todo esse 
sentir seria eterno, imortal.
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Os anos passaram, os sonhos de que você seria para
sempre o meu homem e eu seria para sempre sua mulher morreram, e hoje me sinto como se viúva agora eu fosse.
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Esse amor era a minha vida, por ele vivi e sobrevivi,
por causa dele sonhei todos os meus sonhos.
Mas agora tudo acabou, deixou de ter razão de ser.
Meu coração deixou de ser eternamente seu, passou
agora a ser meu.
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Despeço-me com tristeza de tudo que vivi e senti.
Arranco essa pagina do livro da minha vida,
para assim não ficar tentada a reler tudo o que 
passou.
E escrevo na lápide dessa sepultura:
" Aqui jaz um amor que morreu de tanto amar"
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Sílvia Pertusi.
  

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