quinta-feira, 3 de maio de 2012

TEMPESTADE

O céu se cobriu de cinza, ao longe raios parecem desenhar na noite avisando que a tempestade não tarda a chegar, e pela janela, ela tudo observa. 
Uma mulher jovem ainda, mas que vive a espera do
amado que quando partiu disse que logo voltaria, mas ainda não voltou.
Partiu em um navio pesqueiro em busca do sustento da família.
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Ela vê ao longe o mar bravio, parece que a natureza se revoltada,pois, homem a esta destruindo.
A mulher de olhos tristes e nublados pelas lágrimas, não se dá conta do que se passa ao seu redor, só espera por seu amor.


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Bem distante, onde o céu encontra o mar, ela parece ver
um barco pesqueiro ondulante, num sobe e desce alucinante sobre as ondas ferozes.
Seu coração se alegra como nunca havia se alegrado antes, e perguntas fervilham em sua mente:
Será que é ele, sera que o mar o esta trazendo de volta?
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Com os pés descalços, sai correndo em meio a tempestade, a roupa molhada grudando em seu corpo perfeito.
A chuva molha seu rosto já molhado pela lágrimas.
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As horas passam e ela na beira do mar a espera, soluçando baixinho, não tem mais forças para gritar o nome do amado. 
E cada vez mais perto, o valente pesqueiro vem vencendo as ondas.
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Ao longe ela percebe a silhueta dele ao leme.
Quando finalmente o barco atraca na enseada, ela já não consegue correr ao seu encontro, quedou-se  ajoelhada na areia molhada, tendo forças apenas para abrir os braços e dentro deles no melhor de seus abraços acolher o seu homem.
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Sílvia Pérola.


   

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