segunda-feira, 1 de julho de 2013

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

A ingratidão dos filhos e os laços de família.
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A ingratidão dos filhos é um dos frutos mais imediatos do egoísmo; revolta sempre os corações honestos; mas a dos filhos com relação aos pais, tem um caráter ainda mais odioso; é sob esse ponto de vista especialmente que vamos encara-la para analisar-lhe as causas e os efeitos.
Aqui, como por toda parte, o Espiritismo veio lançar luz sobre um problema do coração humano.
Quando o Espirito deixa a terra, carrega consigo as paixões e as virtudes inerentes à sua natureza, e vai para o espaço se aperfeiçoar ou ficar estacionário até que volte a reencarnar.
Muitos querendo e podendo optar para poderem reparar erros passados reencarnam em famílias nas quais deixaram mágoas ou mesmo ódios pendentes, mas essas lembranças atravez do novo reencarno são esquecidas, mas afloram em antipatias, ciumes, mágoas e ódios que aparentemente não tem razão de ser, pois a explicação não esta nesta vida.
Daí se explica a raiva de filhos com pais e mães carinhosos, amorosos, solícitos, sempre presentes, mas nada que os pais façam os agradam.
Quando isso acontece os pais não devem se recriminar e nem se sentirem culpados, e saibam que suas conciencias devem estar tranquilas, mas é bem natural que sintam um desgosto pelo insucesso dos seus esforços e pela tristeza de seus filhos em questão terem se atrasado no seu grau evolutivo.
Deus reserva uma grande, uma imensa consolação,de que essa obra será resgatada em outra vida e que um dia o filho ingrato os recompensará com o seu amor.
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"Deus não faz a prova acima das forças daquele que a pede; não permite senão aquelo pode ser cumprido.
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Santo Agostinho.

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