quinta-feira, 26 de julho de 2012

DEIXEI FICAR.

Deixei ficar aprisionado no meu subconsciente,
esse amor que me deixava doente.
Quando, por ventura ele tenta povoar meus pensamentos expulso-o,  não permito que tome conta de mim todo esse sentir incoerente, que me deixa frágil, submissa e sem vontade para seguir em frente.
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É bem verdade que as lembranças ainda me assombram,
mas é natural, pois foi quase uma vida inteira sentindo e vivendo esse amor louco e dominador.
Eu era a escrava e ele o senhor.
Amor total, surreal, assustador, que fazia pulsar descompassado meu coração.
Amor muitas vezes transformado em paixão.
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E agora quando paro para escrever me pergunto até quando esse sentir fará parte do enredo da minha vida, até quando esse amor  sera tema constante dos meus versos e prosas.
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Um amor tão decantado, tão contaminado, por brigas,
ofensas, mas as vezes vem uma vontade enorme de sair correndo ao encontro dele, como se para saciar a fome ou matar a sede.
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Sílvia Pertusi.

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