segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SAUDADES

Essa saudades dilacera-me o peito.
A espera angustiante de um tempo que não sei se voltará.
A chuva caí torrencialmente fazendo com que a sensação de distancia aumente.
Dando-me ímpetos de buscar por você para protege-lo da chuva e desta mesma solidão.
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A chuva cai fria e incessante lá fora, sinto-me triste e perdida sem você.
As lembranças fazem-me companhia, nessa espera constante e infindável.
Duvidas, incertezas, arrependimentos, e o mesmo pedido de perdão.
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Se eu soubesse e sentisse naquela época o que sinto e sei agora, tudo seria diferente, não teria tomado a decisão que tomei, teria percebido que o mais importante éramos nós dois, a nossa história, o resto era como chuvas de verão, fortes mais passageiras.
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Hoje chove forte la fora, e a saudades tomou conta de mim.
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Sílvia Pertusi.   

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