procuro inspiração no meu cotidiano, nas coisas que vivi e ainda vivo, nos meus sonhos, nas minhas tristezas,
na minha história de vida, nos meus amores...
-
Em fim, faço das minhas lembranças versos, e poesias.
Talvez, quem sabe talvez, delírios de quem já viveu muito, já amou muito, e ainda acredita na força do amor.
Um amor pungente, pulsante, forte, e verdadeiro.
-
Desse amor não me envergonho, e creiam não tem endereço certo, pois amo a vida, amo a chuva, amo as tempestades, amo minhas lembranças, amo minha família, filhos e netos, amo o nascer do sol, o entardecer,
amo os meus amigos, e como é bom ter amigos, nunca os tive tanto como os tenho agora.
-
Amo a maravilhosa liberdade que tenho, amo fazer planos para o futuro, não importa se são a curto ou a longo prazo.
Amo essa sensação gostosa da paquera, palavra antiga,
mas é o que melhor descreve esse friozinho na barriga que nem mesmo os anos conseguiram modificar.
-
A espera angustiante de um telefonema, a emoção que o toque do telefone produz quando sei que é para mim, aquela conversa boba de dois velhoscentes ( velhos se portanto como adolescentes) e que ainda acreditam na força do amor.
-
Mas por mais que tudo isso me seja importante, em minha casa ainda existe uma cadeira vazia.
-
Silvia Pertusi
Nenhum comentário:
Postar um comentário