terça-feira, 1 de novembro de 2011

NÃO SEI QUANDO VOLTAREI

Não sei quando voltarei, só o tempo dirá.
Podem ser dias, semanas, meses ou talvez anos.
Quanto tempo leva para cicatrizarem as feridas d'alma?
Quanto tempo levará para que eu sinta outra vez
a mesma alegria de viver e volte a ter esperança de que tudo não passou de um mal entendido, que eu vi e ouvi errado, que a dor que dilacerou o meu peito, foi fruto da minha imaginação.
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Será que se eu voltar, serei a mesma pessoa que sou agora?
Com certeza não, as dores me fizeram marcas profundas na mente, na alma, no físico e no coração.
Acreditarei que ainda existe um por vir melhor? 
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Não sei, e talvez nem queira saber,  vou ter que aprender
a viver um dia de cada vez, sem sonhos românticos,
sem planos mirabolantes, para muitos, mas tão simples para mim.
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Despeço-me agora de você meu fiel amigo, que sempre me acolheu, e deixou que eu desabafasse em versos e prosas tudo o que me ia no peito e no coração. 
Digo adeus a mim mesma; pois sem deixar expresso aqui o que sinto, desconheço-me, fico sem saber quem sou.
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Sílvia Pertusi.  

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