terça-feira, 25 de outubro de 2011

RENASCER.

Que sensação maravilhosa a do renascimento.
Um misto de abandono e de liberdade.
Abandono de anos passados na angustia e na tristeza.
E agora recebo da vida a grata alegria de poder renascer,
para poder verdadeiramente, integralmente, recomeçar.
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Mais sábia, mais convicta das minhas vontades, dos meus desejos, entregando-me a espiritualidade amiga
que me guia e me governa, tendo que prestar contas só
a mim e a minha consciência, que confesso, anda muito permissiva.
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Tudo que me era proibido no ontem...
no agora é permitido, sonhar sonhos realizáveis a curto prazo, pois o tempo é curto, ter amores passageiros.
E dedicar-me só a mim, a minha vida e as minhas metas.
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Renasço, saindo de um casulo que me aprisionou por uma vida inteira, e hoje quero  liberdade, abrir os braços ao sabor dos ventos, deixar que despenteie meus cabelos, subir no alto de uma montanha e gritar...
Finalmente sou livre e feliz.
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Libertei-me dos grilhões que me prendiam a nós dois.
Deixei para traz, e que se percam no tempo,
esse amor sem mais razão de ser, um amor utópico, louco, insano.


Renasci para vida, a vida  que havia sido abandonada, deixada caida lá atraz ao longo dos  anos. 
Não voltei pelos mesmos caminhos, seria masoquismo, relembrar e sofrer tudo outra vez.
Andei por atalhos que eu não acreditava que existissem .         
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E com esse resgate de mim mesma, percebi que ainda há tempo para que eu seja feliz.
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Sílvia Pertusi

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