quinta-feira, 3 de março de 2011

DORES

As dores físicas massacram-me a alma,
levando-me a perguntas que nem eu mesma ouso responder.
Será que valeu a pena tanta luta,
tanto sacrifício, tanta renuncia em nome de um 
amor que deixou-me ficar como me encontro agora?
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Triste, sozinha, quase na impossibilidade total.
A mente fervilhante de planos e desejos de seguir enfrente, mas o corpo doente e cansado limitando-se a quase nada, sendo dominado pela frustração e pela pena de mim mesma.
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Que saudades dos tempos idos, saudades da esperança,
na construção de uma vida feliz, tantos planos, não realizados.
E hoje vivo a solidão interior, choro sozinha a desesperança de acreditar que tudo pode mudar.
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Talvez  amanhã tudo possa ser sentido de uma maneira
mais amena, talvez, quem sabe talvez, o que sinto agora seja reflexo do dia chuvoso e triste, quem sabe com o nascer do sol eu volte a acreditar que ficarei boa e acreditar também que a felicidade seja um presente verdadeiro.
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Sílvia Pertusi

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