e sente-se segura para ganhar o mundo,
nada teme, é arrojada, confiante, cheia de si.
Ledo engano, agora começam os verdadeiros perigos.
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A menininha da mamãe cresceu, já tem porte de mulher...
Mas a cabecinha sonhadora corre riscos, já começou a ser desejada e isso me assusta.
Como protege-la sem cercia-la, como cuidar sem sufocar?
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Acreditar na educação ministrada?
Sempre, mas isso não diminui o medo, não sossega o coração de mãe, o instinto sonhador de toda a mulher se aflora, acredita em princepes encantados e amor eterno.
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Na ""maturidade"", imatura, dos seus 15 anos, pensa saber de tudo, saber o que faz, não tem medo do perigo,
e começa a se fascinar pela noite, quer sair com a turma,
para baladas, festas, sem medos, confiante.
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E no coração de mãe a eterna dúvida, deixar ou não sair?
Em cada negativa, uma batalha, sofrimento atroz, e como sofrem as adolescentes, sofrem por tudo e por nada.
Confesso que sinto muito medo, por ela e por mim.
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Medo de que ela sofra realmente, há tantos perigos lá fora.
Como era bom quando ela era pequenina, seus limites máximos eram as calçadas de perto de casa, a pracinha
nos fins de tarde, sempre vigiada de perto.
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Mas agora chegou a hora de querer expandir seus horizontes.
Com muito medo, mas com uma imensa alegria
desejo a você minha querida filha, "Parabéns, muitas Felicidades, e muitos Anos de Vida"".
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Silvia Pertusi
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