quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

BEIJO ROUBADO


Quando roubei este beijo,
não poderia imaginar que
seria presa para sempre
por esse simples roubo.
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Não foi um delito tão grave assim,
foi a emoção do momento, de te-lo
tão perto, que confesso, não resisti,
e beijei-o.
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Um beijo doce, sem paixão, sem malícia,
mas repleto de amor e ternura.
Um gosto doce, quente,
que poderia durar para sempre.
-
Quando te beijei pela primeira vez,
não acreditei que tive-se tanta coragem,
pois, amava-o já, mas a distancia,
nos sonhos.
-
E sem ao menos me dar conta,
lá estava eu, a menina tímida,
cheia de moral, e complexos,
beijando-o com todo amor
que só quem ama verdadeiramente
pode entender e sentir.
-
Não sei se hoje, eu teria essa mesma coragem,
mas o doce do beijo, o seu sabor, a emoção,
continuam gravados na minha boca e no coração.
-
Sílvia Pertusi

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