sábado, 29 de novembro de 2008

ENQUANTO HOUVER


Enquanto houver um lume de luz,
tinta em minha pena, visão em meu olhar,
e sentimentos em mim,
transporei para o papel tudo o que vai dentro
de minha alma, minha mente e meu coração.-
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Coragem, ousadia, loucura, não sei...
Talvez seja eu uma visionária que pensa mudar
o mundo com o poder das palavras e dos sentimentos.
E acreditando, prossigo nessa insana jornada de tentar
fazer com que as pessoas dêem mais importância a si mesmas, amando-se mais, respeitando-se e fazendo-se respeitar mais.
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Enquanto eu puder transpor para o papel o que penso e sinto, terei a esperança que de alguma forma estarei proporcionando uma mudança, nem que seja, uma diminuta mudança.
Pois sei que de gota em gota se enche um pote, de palavras em palavras se escreve um livro, e sei que de tanto se malhar um ferro da-se-lhe forma.
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Então, sendo assim, sinto-me impulsionada por uma força, que não sei qual é, e nem de onde vem, a continuar, enquanto o lume estiver aceso, tinta em minha pena, luz em meus olhos e flores em meu coração.
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Sílvia Pertusi

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