quinta-feira, 19 de abril de 2012

MORRE LENTAMENTE

Como a frágil chama de uma vela, o meu amor se encontra agora.
Tão sofrido e desprezado, que com qualquer sopro, por qualquer brisa, por mais suave que seja se apagará.
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Um amor vivido e oferecido por uma vida inteira, mas por mais forte te tenha sido esta chegando ao fim.
Pois como uma plantinha tem que ser cuidado, respeitado e vivido com intensidade.
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Como uma chama viva esse amor foi capaz de queimar
barreiras, de passar por cima de conceitos e preconceitos, foi capaz de sobreviver as amargas crises,
sobreviveu a solidão, ao abandono e a mais terrível traição, a traição dos sonhos, das metas, dos ideais
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Esse amor é como a chama de uma vela molhada por minhas lágrimas, parece agora agonizar,
sem  forças para reviver essa chama, que agora se encontra tenue e fraca.
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Morre lentamente, cansado de esperas, cansado de pedir perdão, sem forças para seguir em frente.
Amor é luz, é alegria, é renascimento, mas o meu amor tornou-se triste, e não ilumina mais a minha vida.
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Sílvia Pérola   

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